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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Após três meses de trabalho, Sérgio Guedes vê Santa Cruz com sua cara

Comandante diz que está feliz com a dedicação dos jogadores e que o grupo está no caminho certo, mas alerta: "Precisamos dos resultados para ter sustentação"


Sérgio Guedes Santa Cruz (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Contratado pelo Santa Cruz no dia 22 de abril para dar uma mexida no elenco depois das perdas do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste, o técnico Sérgio Guedes está prestes a completar três meses no Arruda. Nesse período, um mês inteiro foi apenas de treinamentos por conta da Copa do Mundo. Agora,  o comandante coral já vê a equipe com a sua cara e se mostra muito empolgado para o restante da temporada.

A mudança proposta pela diretoria não foi só com a chegada do técnico Sérgio Guedes. O treinador teve a função também de mexer um pouco na estrutura de uma equipe que já vinha jogando junta há um tempo. E elas foram feitas. Nininho entrou na lateral direita, Renatinho voltou a jogar como lateral-esquerdo, Memo reapareceu no meio de campo, Danilo Pires virou titular absoluto e o até então esquecido Pingo, assumiu a titularidade para não sair mais.

- O Santa Cruz já tem a minha cara. É um processo de adaptação da minha pessoa ao clube e depois aos jogadores. Fui colocando a metodologia de trabalho e esperando a aceitação deles. São trabalhos intensos e de muita participação. As coisas não acontecem da noite para o dia, mas gradativamente isso tem acontecido. Estou feliz com o grupo de jogadores e com a retaguarda do clube. Agora precisamos mostrar isso em resultado que é o que dá a sustentação.

Desde que desembarcou no Recife para dirigir o Santa Cruz, Sérgio Guedes já comandou a equipe em 11 partidas. Foram sete empates, três vitórias e apenas uma derrota. Os números, por um lado, são positivos, já que o número de derrotas é pequeno, mas em compensação as três vitórias também não empolgam muito a torcida. Em compensação, Guedes vê o Tricolor no caminho certo.

- Eu acho que esse é o caminho para o acesso. A gente trabalha sempre em cima de uma melhoria porque estamos sendo avaliados pelos adversários e por nós mesmos. As dificuldades vão aparecendo porque é todo um contexto que nós precisamos administrar para não ter consequência futuras. Se os atletas não comprarem a ideia, por mais comprometimento que a equipe, você vai ter dificuldade em algum momento. 
                                                                           

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