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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

No Santa, Aílton cita "sonho realizado", mas diz não entender saída do Sport

Meia é apresentado oficialmente e já se coloca à disposição para o jogo de sábado

"Eu quero ajudar o clube e me ajudar também". Foi com essa frase que o meia Aílton sintetizou seu novo momento, agora no Santa Cruz. Sobre o desafio de voltar a atuar na Série B, o jogador adotou o discurso de poder dar a volta por cima em novos ares e não escondeu uma insatisfação ao falar de seu antigo time, o Sport.

- Até hoje eu fico me perguntando o que aconteceu (não ter continuado no Sport). Mas não me lamento. Só fico me perguntando o motivo. Eu consegui três objetivos lá e, do nada, fui escanteado. Mas eu quero dar minha volta por cima e quero que a torcida apoie. É um sonho meu vestir essa camisa e eu vou honrá-la. Mas eu não sei explicar direito. Todo mundo vem me perguntar (o motivo da saída) e eu digo: "Eu, que estou lá, não sei. Imagina vocês". Mas eu quero esquecer o passado. 
No Sport, seu último clube, Ailton atuou por 37 minutos no período pós-Copa do Mundo: 27 contra o Atlético-MG, pela 12ª rodada da Série A, e mais 10 no duelo contra o Atlético-PR, três rodadas depois. No primeiro semestre, porém, foi titular nas campanhas vitoriosas do Pernambucano e da Copa do Nordeste.
Aílton Santa Cruz (Foto: Daniel Gomes) Apesar de estar jogando pouco na antiga casa, o meia acredita que está 100% fisicamente porque vinha treinando normalmente e afirmou que, se for preciso, pode atuar no sábado, quando o Santa Cruz enfrenta o América-MG, fora de casa.

- Eu acredito que sim (pode jogar sábado). Fiquei só uma semana resolvendo esses problemas (de transferência). Eu acredito que não perdi tanto na parte física. Vou procurar me movimentar ao máximo para ver minhas condições.

Antes mesmo de pisar no gramado e fazer seu primeiro treino com todo o grupo, Aílton foi elogiado pelo técnico Oliveira Canindé, que já lhe deu status de titular. Porém, o jogador minimizou.

Ailton apresentação santa cruz (Foto: Daniel Gomes)  - Eu fico feliz pelas palavras de Canindé, mas tenho de mostrar dentro de campo se mereço jogar. Eu quero ajudar o grupo e a mim mesmo também. É uma nova etapa da minha vida.

Aílton disse mais: chegou a citar a família e os amigos mais próximos que, segundo ele, torciam por uma passagem sua no time coral.

- Era um sonho que eu tinha. Quem me conhece, sabe. Os meus amigos mais próximos sabem do que eu estou falando. Estou feliz em poder jogar e ajudar a nação tricolor. A metade da minha família é tricolor. Eu sempre gostei muito da torcida tricolor. Sempre me via jogando aqui. Não tem como não se emocionar com essa torcida e eu vou me dedicar ao máximo. 

Apresentado com a camisa 10 - a qual fez questão de mostrar as costas - Aílton foi direto ao falar se esta seria sua numeração.

- Eu não sou apegado a números. Quero é jogar.

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