Na Série B, tricolores ainda não fizeram gols em decorrência de bola parada e qualidade técnica do meia pode contribuir para a criação de lance mais efetivos
Com o toque refinado como a maior característica, o meia Ailton - regularizado nesta quinta-feira - chega ao Santa Cruz com a missão de ajudar o elenco em outro aspecto: melhorar o desempenho nas bolas paradas. O jogador é mais um que vai tentar fazer com que o leque de lances perigosos do Tricolor do Arruda aumente na Série B. Dos 32 gols marcados até aqui na competição nacional, o time não fez um gol sequer de falta ou iniciado com a bola parada.
A última vez que o Santa Cruz marcou um gol de falta faz tempo. Pouco mais de sete meses. No dia 15 de fevereiro, o lateral-esquerdo Panda - que nem está mais no clube - estufou a rede na vitória por 3 a 0 sobre o Guarany, de Sobral-CE, pela Copa do Nordeste.
A estatística é pior. Mais que a distância do acontecimento, essa foi única cobrança de falta direta que resultou em vantagem para o Tricolor na temporada. A escassez de uma ação mais efetiva nas bolas paradas é grande. É um dos calos do Santa Cruz no ano. Aílton, no entanto, dispensou a expectativa criada em torno dele e dividiu a responsabilidade com outros jogadores.
- Eu bato pouco na bola. Não bato tão diferente assim. Vou procurar ajudar nesse quesito, mas têm jogadores que são bons aqui também na bola parada.
Em outras quatro vezes, o Santa Cruz conseguiu fazer gols em jogadas que nasceram de cobranças de falta, todas criadas pelo ex-volante coral Luciano Sorriso. Na estreia no Pernambucano, Léo Gamalho cabeceou depois de batida do jogador; no triunfo por 3 a 2 sobre o Vitória da Conquista-BA, pela Copa do Nordeste, o zagueiro Renan Fonseca aproveitou outra de Sorriso; contra essa mesma equipe, na vitória por 1 a 0, a dobradinha Renan/Sorisso repetiu-se; na goleada por 7 a 1, diante do Salgueiro, pelo Estadual, quem aproveitou lance de Sorriso foi Flávio Caça-Rato.
Aproveitamento de Aílton?
A estatística é pior. Mais que a distância do acontecimento, essa foi única cobrança de falta direta que resultou em vantagem para o Tricolor na temporada. A escassez de uma ação mais efetiva nas bolas paradas é grande. É um dos calos do Santa Cruz no ano. Aílton, no entanto, dispensou a expectativa criada em torno dele e dividiu a responsabilidade com outros jogadores.
- Eu bato pouco na bola. Não bato tão diferente assim. Vou procurar ajudar nesse quesito, mas têm jogadores que são bons aqui também na bola parada.
Em outras quatro vezes, o Santa Cruz conseguiu fazer gols em jogadas que nasceram de cobranças de falta, todas criadas pelo ex-volante coral Luciano Sorriso. Na estreia no Pernambucano, Léo Gamalho cabeceou depois de batida do jogador; no triunfo por 3 a 2 sobre o Vitória da Conquista-BA, pela Copa do Nordeste, o zagueiro Renan Fonseca aproveitou outra de Sorriso; contra essa mesma equipe, na vitória por 1 a 0, a dobradinha Renan/Sorisso repetiu-se; na goleada por 7 a 1, diante do Salgueiro, pelo Estadual, quem aproveitou lance de Sorriso foi Flávio Caça-Rato.
Aproveitamento de Aílton?
Apesar das características e de aprimorar as cobranças de falta nos treinos, o aproveitamento de Aílton precisa melhorar. Nos últimos anos, não tem feito tantos gols assim. Aliás, são poucas as vezes que tem balançado as redes.
Em 2013, marcou dois gols em 21 confrontos - foram nove pelo São Caetano e 12 pelo Sport. Ele marcou na vitória por 2 a 1 do Azulão contra o Atlético Sorocaba-SP e no triunfo do Leão sobre o Guaratinguetá, por 1 a 0. Nenhum foi de bola parada.Este ano, o meia atuou mais vezes que no ano passado - foram 25 partidas disputadas, sendo 11 pela Copa do Nordeste, sete pelo Campeonato Pernambucano, seis pela Série A e uma pela Copa do Brasil. Em nenhuma delas conseguiu fazer gols de falta.
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