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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Sérgio Guedes procura espaços para Natan se firmar como titular do Santa

Treinador coral fez rasgados elogios à curta participação do meia na vitória sobre Botafogo-PB por 2 a 1 pela Copa do Brasil, na última quinta: "Ele é muito habilidoso"


Foi a primeira vez que Sérgio Guedes utilizou o meia Natan numa partida do Santa Cruz.  Fazia tempo que o jogador não vestia a camisa do clube em um jogo oficial. A última vez aconteceu no dia 23 de março, contra o Sport, pelo Campeonato Pernambucano. A série de lesões musculares vem o perseguindo e atrapalhando sua carreira. Mas foi só entrar na última quarta-feira, contra o Botafogo-PB, pela Copa do Brasil, para os olhos de Sérgio brilharem e o comandante começar a fazer inúmeras previsões usando o meia como referência. 

Foram exatos 26 minutos em campo na vitória de 2 a 1 sobre o Botafogo-PB. Apesar do pouco tempo, o meia teve uma boa participação, se fazendo presente no ataque e sofrendo duas faltas que se tornaram chances de gol para o Santa Cruz. Sérgio Guedes não parou de fazer elogios a Natan.

- Falam muito que eu tenho que arrumar um espaço para ele na equipe. E é isso que eu vou fazer mesmo. Ele é muito habilidoso. Tenho que encher Natan de bolas para armar as jogadas.

 Natan Santa Cruz x Botafogo-PB (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Apesar disso, Sérgio Guedes fez questão de lembrar do histórico de lesões do jogador em uma espécie de pedido de paciência aos torcedores que querem ver logo o garoto como titular. Natan jogou apenas sete das 38 partidas do Santa Cruz neste ano. 

- Se eu achar que é importante ele entrar desde o começo, eu tenho convicção que ele não termina o jogo. Isso não acontece por causa do histórico de lesões. É porque ele é muito intenso e é por isso que ele é ídolo da torcida. 

Uma das possibilidades estudadas por Sérgio Guedes é manter um meio campo usando três atletas para armar as jogadas. Além de Natan e Carlos Alberto, Danilo Pires, a quem o treinador fez questão de dizer que não é volante.

- Antigamente, o Santa Cruz jogou muito assim. Danilo Pires não é volante, ele é meia. Ele é tão intenso que acaba recompondo bem a marcação. A gente trabalha para testar essas formações e usá-las. São jogadores ecléticos e que sabem fazer isto muito bem.

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